![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGIgsTlR9PSu-8VnMUfjtvEmVrDg2NQWSk-EmOXrS6-3TBYkXLthZXC6Y5tRFhT1Oz7El1s01PAgq1wYhyphenhyphenzjpsyu8jrzo6OrYcj0WB5TgF9pRyDvf05xeCR7_0BO2OGDmUT6GFfhBx0e0/s400/parede+de+garrafas+1.jpeg)
Garrafas de vidro – umas duas centenas delas, talvez – foram a opção para fechar uma pequena abertura projetada estrategicamente para permitir a entrada de luz natural entre as duas águas do telhado. Assim, depois de receber o sol da manhã e início da tarde, a casa ainda é banhada com a luz que atravessa as garrafas apontadas para o poente.
A técnica é simples. Um pouquinho de cimento serve para estruturar as garrafas de vidro na parede, que vai subindo à medida que as garrafas vão sendo empilhadas. Assentadas inteiras, as peças ficam com as bocas viradas para o lado de fora, de modo que os fundos circulares formam uma espécie de vitral, colorido e bastante iluminado.
O efeito surpreende. Mesmo nos dias nublados a luz penetra e colabora para a economia de energia elétrica. Sem falar que a parede fica bonita, atraente e bem econômica.
Quer uma comparação? Sabe aqueles tijolos de vidro? Então, cada um deles custa, pelo menos, uns R$ 10 (o colorido é ainda mais caro). Cada garrafão de 5 litros tirado do depósito de Piracaia saiu por R$ 0,50!
Bioconstrução para mim é isso. É inventar, criar com aquilo que se tem por perto. É desconstruir conceitos obsoletos e verdades inquestionáveis criadas para impulsionar o consumo de materiais novos. Gostei muito do resultado e recomendo a todos. Bom para o planeta, bonito e barato. Que tal?
Outras fotos para se inspirar: